sexta-feira, 25 de março de 2011

Martírio

Quando penso em meu passado, meu olhos se umidecem,
Como doi, como essa angústia doi em meu peito,
Me sinto como se meu coração estivesse em chamas,
Chamas que não tenho previsão de quando se apagarão.

Elas me queimam, 
De um jeito que se fosse literal,
Estarias morto como cinzas,
É angustiante pensar em meu passado.

Ele me reservava uma vida diferente,
Uma vida cheia de alegrias,
Uma vida cheia de amigos,
Uma vida...

Agora, que me vejo aqui,
Neste presente mais angustiante ainda,
Um presente que nem sequer vivo,
Eu penso, penso, e nada do que penso, é sobre o futuro.

Agora, só me resta, chorar...

2 comentários:

Velho e Ferido Lobo Solitário disse...

Me indentifico tanto com este poema...
Um passado de erros, um presente de arrependimentos e angustia e um futuro obscuro e provavelmente surpreendente.

Velho e Ferido Lobo Solitário disse...

Nossa conexão é tão forte irmão meu...
Sinto a sua dor tão certo quanto sentes a minha.
Hoje, justamente hoje não consigo me imaginar em um mundo onde voce não exista.
És um irmão meu, e sempre serás.
Andamos juntos...
Morremos juntos...

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