terça-feira, 1 de agosto de 2017

Feliz Aniversário Dona Mara !!!

Isto espera que gostes das pseudo rimas que começam agora... 
Sem sentido algum, sem desejo de sentido algum, como é do espaço-tempo o infinito e o continuum...
Não é bem poesia, a teoria que segue é experimento do caos... 
Por hora vou misturar poesia com linguagem e ver se consigo incutir pensamentos e imagens na tela de sua mente como se fosse miragem, depois vou misturar poesia com o conhecimento pra disfarçar profundos sentimentos de modo que não notem que carcaça e espírito estão juntos enterrados e por isto quase todos os outros estão doentes e errados, a isto não sei o nome que chamaria, os idiotas chamam razão, onde começa uma e termina outra nunca saberão... 
Que importa  ? É entre nós a comunicação.
A benção fui pedir pra Dona Mara e estando em sua frente estendida as minhas mãos fechadas, abriu-as, como se fossem nada e devolveu a replicada: “Como posso respondê-lo ?”
Espanto sorrateiro, a inteligência psíquica dela era maior que o lixo que me alimento o ano inteiro.
Não a muito cheguei à sala de aula do estado, éramos todos ali flagrados, e ali dezenas de olhos miúdos me espiavam e um olhar de coordenação me espiava a espiá-los, burburinhos fortes estalavam e uma vez no ar se transformaram em séria questão: “Qual é a sua religião ?”
Espanto sorrateiro de novo, faziam uma pergunta boba com a convicção serena de quem arrancaria verdades de um sobrevivente Marteiro de prova de fogo.Tarde fria Dona Mara não deu tempo de pensar em uma resposta só minha, as sinapses neurais agudas quiseram agora a tua; resposta que ouviram da boca da Senhorinha:“Eu não tenho religião alguma, tenho tão somente um grande respeito por todas às religiões."
Aplaudiram como se eu fosse um homem !!!
Aplaudiram como se o EU existisse de verdade !!!
Aplaudiram como se 
estivesse vivo !!!
O Suéter Preto refletiria as vísceras encantadas em seu ente íntegro; se tão somente pudesse rasgar o véu de fumaça. Era vão, dava conta não, nem Erva-Que-Cura... Minha mente era triste e lúcida como uma noite fria e escura.Aplaudiam uma longa e grossa coluna de fumaça preta – efeitos que pensam, conseqüências que sentem...  Nem Pessoa pensou-se Pessoa.
Mas quando falava mil espíritos ancestrais cercavam, eram raios e trovões, cusparada de fogo de antigos negros dragões... Energia vital que animava a fornalha de carne no interior do cofre. Conglomerado complexo de partículas que uma vez somadas pensou estar vivo, viver era um negro e monumento corpúsculo. 
Carbono – Hidrogênio – Oxigênio – Nitrogênio – Fósforo – Enxofre !!!
E pensar que há cem anos atrás seríamos todos escravos, consegue pôr na mente à imagem ? Acorrentados Dragões Alados.
Pode ouvir às correntes ? Asas feridas inertes entremetentes.
Era essa a graça pra Onofre, queria a todo custo ser gás nobre, o que chamaria biografia, não sei se o Big Bang esdrúxulo, foi sua gênese ou seu último capítulo.
Espanto sorrateiro, aplaudiam Fumaça Preta !!!
Mas se pudessem ver a verdade por trás da fumaça preta, o espanto seria deles: a verdade tinha a forma delicada de uma Senhora Negra Sábia.

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